Sarará.
Ano do manifesto a lápis.
Um lápis-máquina do tempo,
Que suspira, suspeita e sustenta
que o mundo há de sarar…
Desperta com a gente,
Rabisca,
Reescreve futuros.
Se o presente é de pausa,
A gente cuida de tudo,
Cuida de todas;
Move afetos,
Pra assim permitir
Nosso grande, gigante e abraçado
Festival de Sentir.
Minas, manas, monas, Mineirão, mineironas!
Minas Lá,
Cada vez mais em cima, no Topo!
Topando desafios,
Habitando desvios.
Quebrando padrões,
E de quebra, firmando posições.
O abraço tá perto,
Já desponta ali do lado
Horizonte em aberto,
Mas aguardado, guardado
Incerto.
Desperta com a gente.
Sem aperto
Tá perto.
Sarará oitava edição:
Vira esse oito de lado e chega junto, infinito,
Que tem um mundo inteiro logo ali…
Se não agora, quando?
Ora, ano que vem;
Anos de borracha,
Flexíveis, responsáveis
Absolutas certezas?
Essas, ninguém pode dar…
Mas desejos reais,
belos,
viscerais,
Esses a gente multiplica,
Descomplica,
E explica de novo:
Se a sina é esperar vacina,
Vislumbramos na esquina a resposta
Sarará: Festival de Sentir, Festival de Cuidar.